domingo, 29 de julho de 2007

A ORIGEM DO PR

Em 1807 Portugal foi ameaçado de invasão pelos franceses. Napoleão Bonaparte exigia dos portugueses a quebra de relacionamento comercial com a Inglaterra. Os portugueses dependiam economicamente dos produtos ingleses e não viam saída para o problema.
A solução foi pedir ajuda à Inglaterra e fugir para a “ colônia do Brasil “. Foi o que fizeram, em janeiro de 1808 o príncipe Dom João VI juntamente com a corte portuguesa chegaram ao Brasil com 15000 pessoas em média. Junto com a comitiva vieram músicos, cantores, artistas e pintores para alegrar a corte. O Príncipe Regente trouxe a metade do dinheiro que circulava em Portugal, trouxeram móveis e utensílios para morarem aqui definitivamente.
É interessante notar que durante 300 anos, ninguém da realeza portuguesa se interessou ao menos uma vez em conhecer o Brasil. Os nobres portugueses fugiram repentinamente de Portugal e não planejaram a vinda de tanta gente pra cá.
A decisão do Príncipe Regente Dom João VI foi invadir as melhores casas que havia no Rio de Janeiro e também na Bahia para acomodar as 15000 pessoas que vieram com ele. Ele “simplesmente” determinou que colocassem a sigla PR na porta da casa invadida como sendo a ordem máxima do Príncipe Regente.
È claro que houve revolta dos brasileiros naquela ocasião, por isso a interpretação dada à sigla PR foi Ponha-se na Rua.
Depois de 200 anos deste acontecimento, surge novamente a sigla PR como sendo o Partido da República. Este partido nasceu repentinamente por causa da ameaça de extinção dos partidos sem representatividade eleitoral no âmbito nacional, em especial o PL ( Partido Liberal ) que fundiu-se com o PRONA, partido do falecido ENEAS. Alguns políticos de partidos menores pediram ajuda aos maiores para os protegerem afim de não sumirem também do mapa.
O PR do Brasil Império foi cruel com os brasileiros, esperamos que os “Príncipes Regentes” do PR do Brasil República não manchem ainda mais a triste história política da nação brasileira.

Prof. João Leandre Jorge

UM PEDAÇO DE BOLO

A FILHA DIZIA À MÃE COMO TUDO DAVA ERRADO EM SUA VIDA. ELA NÃO FOI BEM NA PROVA DE MATEMÁTICA, O NAMORADO RESOLVEU TERMINAR COM ELA E A SUA MELHOR AMIGA ESTAVA MUDANDO DE CIDADE.
EM MOMENTOS DE TRISTEZA A MÃE SABIA QUE PODERIA AGRADAR A FILHA PREPARANDO-LHE UM BOLO.
LOGO A MÃE SEPAROU OS INGREDIENTES E UTENSÍLIOS QUE USARIA E OS COLOCOU NA MESA E PERGUNTOU À FILHA;
- QUERIDA, QUER UM PEDAÇO DE BOLO?
- MAS JÁ MAMÃE? É CLARO QUE QUERO, SEUS BOLOS SÃO DELICIOSOS.
- ESTA BEM, RESPONDEU A MÃE, BEBA UM POUCO DESSE ÓLEO DE COZINHA!
ASSUSTADA A MOÇA RESPONDEU
- CREDO, MÃE!
- QUE TAL ENTÃO COMER UNS OVOS CRÚS, FILHA!
- QUE NOJO, EU NÃO COMO ISSO.
- QUER ENTÃO UM POUQUINHO DE FARINHA DE TRIGO COM UM POUCO DE BICARBONATO DE SÓDIO?
- MÃE, ISSO NÃO PRESTA, MAS POR QUE ESTA FAZENDO ISSO COMIGO?
A MÃE COM MUITA SABEDORIA EXPLICOU O MOTIVO À FILHA, DIZENDO:
- É VERDADE QUERIDA, TODAS ESSAS COISAS PARECEM RUINS SOZINHAS, MAS QUANDO COLOCADAS JUNTAS, NA MEDIDA CERTA, ELAS FAZEM UM BOLO MUITO DELICIOSO...
- DEUS TRABALHA DA MESMA FORMA, A GENTE PERGUNTA POR QUE EU TENHO QUE PASSAR POR ISSO OU AQUILO, POR MOMENTOS DIFÍCEIS? DEUS SABE QUE QUANDO ELE PÕE OS “INGREDIENTES” NA MEDIDA E ORDEM EXATA, ELES SEMPRE NOS FARÃO BEM.
A GENTE SÓ PRECISA CONFIAR NELE E TODAS AS COISAS QUE CONSIDERAMOS RUINS, SE TORNARÃO BOAS E NOS TRARÃO LIÇÕES PARA A VIDA.
DEUS É LOUCO POR VOCE, ELE TE MANDA FLORES TODAS AS PRIMAVERAS, O NASCER DO SOL TODAS AS MANHÃS, E SEMPRE QUE VOCE QUISER CONVERSAR, ELE VAI TE OUVIR.
ELE PODE VIVER EM QUALQUER LUGAR DO UNIVERSO, MAS ESCOLHEU O SEU CORAÇÃO PARA FAZER MORADA.
AO INVÉS DE RECLAMAR DAS DIFICULDADES E PROBLEMAS COMUNS DA VIDA, PROCURE AGRADECER A DEUS EM TUDO, ATE POR PODER COMER UM PEDAÇO DE BOLO.
Prof. JOÃO LEANDRE JORGE


O PODER PÚBLICO

No final da tarde, mais precisamente no final do expediente, um homem aproximou-se de três “trabalhadores” da prefeitura de uma cidade qualquer.
Curioso para saber que tipo de serviço era aquele que os três homens faziam o dia inteiro! Perguntou:
¬ sinceramente eu não estou entendendo nada, enquanto um de vocês cava o buraco o outro vem com a terra e cobre o mesmo buraco e depois o outro vem e anota alguma coisa no papel. O que vocês estão fazendo? Que tipo de serviço é este?
¬ Ora douto! Aquele moço ali é o fiscal, ele anota quantos buracos a gente já fez, agora, eu e o Zé estamos fazendo a nossa parte. Eu cavo e ele fecha a cova. A gente não tem culpa se o funcionário que joga a semente não veio.

Moral da história: Na verdade poderíamos considerar: “imoral da historia”, porque de fato é o que acontece com o “poder tudo”, quero dizer, com o “poder” público. Trabalhos inúteis estão em toda parte, viaduto no meio do nada, funcionários ociosos e inconseqüentes. Parece que muitos foram treinados para “trabalhar” contra a administração pública e torcer para dar tudo errado. Se não fosse trágico seria cômico.

Prof.JOÃO LEANDRE JORGE

O GALO E A RAPOSA

Havia um galo muito esperto que se empoleirou num galho de árvore para montar guarda. Uma raposa astuta, traiçoeira, aproximou-se dele vagarosamente e com voz suave e meiga disse: “Companheiro galo, eu não vejo razão pra gente brigar tanto correndo um do outro, quero dar a noticia que devemos viver como bons amigos. Desça daí e venha conversar comigo mais de perto, nós raposas estamos arrependidas e agora queremos as pazes com as galinhas e galos.”
O galo atento respondeu: “Que bom minha amiga raposa, fico feliz com a noticia em saber que podemos confiar em vocês raposas, acho que as boas novas já se espalhou pois daqui de cima vejo dois grandes cães que se aproximam rapidamente. Com certeza eles estão chegando para festejar com a gente este tratado de paz.”
Temendo a segurança a hipócrita raposa disse ao galo: “Querido amigo, sinto muito não poder ficar, lembrei-me que tenho um compromisso inadiável e infelizmente deixaremos este encontro para outro dia.”
O galo ajuizado dava suas cocorejadas lá do alto ao ver a hipócrita raposa correndo enraivecida.

Moral da história: Os astutos políticos são hipócritas como raposas, eles adulam seus eleitores e ate inimigos mostrando-lhes cordialidade e afeto, principalmente quando a necessidade de votos os obriga a isto. Quando conseguem o que querem , afastam-se rapidamente.
O povo brasileiro tem sido enganado pela hipocrisia de pessoas que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência . Hipócrita , segundo a interpretação no grego significa ator, aquele que apenas representa um personagem. ABRAHAM LINCOLN definiu o hipócrita como o homem que assassinou os pais... e pede clemência alegando ser órfão.
Chega de impunidade, chega de corrupção, chega de sermos usados e comidos pelas raposas, vamos montar guarda, sermos prudentes e espertos, buscar a direção de Deus e mostrar que somos um povo ajuizado e que podemos nos organizar para fazer a diferença nesta nação.

Prof. JOAO LEANDRE JORGE

segunda-feira, 23 de julho de 2007

DEUS É BOM E SABE O QUE FAZ

Numa província africana na época medieval habitava um rei que era fascinado por caça. Ele gostava de explorar as florestas indo a busca de animais pequenos e grandes.
Sempre em suas caçadas o rei levava com ele um servo, um moço muito prestativo que tinha como hábito dizer: "Deus é bom e sabe o que faz".
Quando o rei entrava mata adentro e atirava num animal qualquer e acertava o bicho, o servo dizia: "Deus é bom e sabe o que faz". O rei observava o moço, às vezes o admirava e outras vezes se sentia irritado por ouvir constantemente "Deus é bom e sabe o que faz".
Quando o rei atirava e não acertava o alvo mesmo assim o servo dizia: "Deus é bom e sabe o que faz".
Numa dessas caçadas espetaculares o rei entusiasmado com o ruído de uma fera escondida no mato, percebeu que era um animal selvagem de grande porte, vagarosamente apontou o seu rifle, com o dedo encaixado no gatilho soltou rapidamente o disparo da arma e errou o tiro. O servo observava a façanha do rei e mais uma vez repetia a frase: "Deus é bom e sabe o que faz".
O animal furioso depois de ameaçado correu em direção ao rei e num salto impressionante conseguiu alcança-lo e com seus dentes afiados e sua boca espumada de raiva, mordeu a mão do rei e lhe arrancou três dedos.
O rei desesperado totalmente ensangüentado sem os dedos da mão esquerda, clamava por socorro. Enquanto acudia o rei e tentava estancar o sangue o servo de forma tranqüila dizia: "Deus é bom e sabe o que faz".
Furioso com a atitude do servo e irritado com sua tranqüilidade em meio àquela situação, mandou prende-lo.
Passados alguns meses, mesmo sem os dedos e já recuperado das feridas e do susto que a fera lhe propôs, o rei voltou a caçar e levou uma outra pessoa consigo.
Procurando outras selvas para explorar o rei e seu novo servo sem perceber entrou em terras proibidas onde havia índios canibais. Esses índios sentiram o cheiro de carne de gente e numa emboscada capturaram o rei e o novo servo.
Como de costume os índios faziam todos aqueles rituais com batuques e danças antes de comer a caça. Depois de algumas horas o novo servo foi feito churrasquinho e os canibais se deliciaram com a carne dele.
Quando os índios foram amarrar o rei para a segunda cerimônia, o cacique da tribo percebeu que o rei não tinha os dedos da mão esquerda e então disse aos seus súditos. "Podem parar, nós não vamos comer este homem, ele é defeituoso, vejam ele não tem os dedos da mão. Soltem-no e deixe o ir, ele não serve pra nós. N ós não comemos gente defeituosa".
O rei assustado e ao mesmo tempo aliviado não parava de pensar na frase: "Deus é bom e sabe o que faz"
Depois de caminhar horas e horas até chegar ao seu castelo o rei determinado foi até o servo que estava preso e lhe contou toda a história e de como Deus o havia livrado da morte.
O servo ouviu atentamente a narração do rei e então disse: "Deus é bom e sabe o que faz" , obrigado Deus por eu não ter sido feito churrasquinho.
Moral da estória: Todas as coisas contribuem para o bem daqueles que amam a Deus.

domingo, 15 de julho de 2007

ABREUS BRASILEIROS

Com a pretensão de descobrir em seus estudos “ as leis fatais que regem a sociedade brasileira” , o historiador cearense CAPISTRANO DE ABREU quando consultado sobre o que colocar na constituição do Brasil, objetivamente ele respondeu:
- Apenas um parágrafo § “Que todos os brasileiros tenham vergonha na cara, revoguem-se as disposições em contrário.”
Para entender o contexto político da época ( final do séc XIX início do séc XX ), o outro ABREU, o jovem poeta CASSIMIRO DE ABREU escreveu num de seus poemas: “ venha a sátira mordente, brilha e viva tua veia, já que a cidade esta cheia, desses eternos Manés, os barões andam em dúzias, como os frades nos conventos, comendadores aos centos, viscondes aos pontapés, pinta este Rio num quadro, as letras falsas dum lado, as discussões do senado, as quebras os trambolhões, mascates roubando moças, e lá no fundo da tela, desenha a febre amarela, vida e morte aos cachações. “
Os ABREUS retrataram a raiz do cenário político do Brasil de hoje. Nessa trágica comédia, os barões, comendadores e viscondes, são os senadores, deputados e vereadores de hoje que pintam este Brasil num quadro, com falsos discursos dum lado, e tantos palhaços de outro, mercadores explorando mulheres, e lá no fundo da tela, desenha a grande favela, vida e morte aos cidadãos.
Não querendo me eximir da responsabilidade de cidadão, mas no intuito de poupar os brasileiros honestos, eu refaria a frase de CAPISTRANO dizendo: § “Que todos os políticos e brasileiros corruptos tenham vergonha na cara, revoguem-se as disposições em contrário.”
Prof. JOÃO LEANDRE JORGE
15/07/2007