domingo, 18 de novembro de 2007

O BURACO DA RAPOSA

Uma raposa espiava o terreno do vizinho que tinha muitas frutas e coisas boas para roubar. Achando-se esperta, atravessou o muro por um pequeno buraco apertado que cabia como medida exata o seu corpo magricela.
Ali ela se lambuzou, se esbaldou de tanto comer. A raposa não calculou que o peso adquirido nas suas lambanças a impediria de voltar para casa. Ela até que tentou atravessar de volta pelo mesmo buraco que se tornou pequeno, pois ela engordou demais e foi pega de surpresa pelo proprietário da fazenda.

Moral da história: Há raposas por toda parte, que roubam desde uma fruta até uma vida, raposas engravatadas nos palácios, raposas enfuziladas nas favelas. Essa história de ladrão que rouba e não consegue carregar a carga é comum em nossos dias. Mais cedo ou mais tarde, as raposas ladronas, de repente são pegas de surpresa engordando suas contas bancárias, muitas, jamais voltam para casa.
Olho gordo nas coisas dos outros pode te deixar num buraco sem saída.

Prof. JOÃO LEANDRE JORGE
Leandrejorge@gmail.com

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

domingo, 21 de outubro de 2007

ÁLBUM DE FAMÍLIA

Meus avós, minhas tias, meu pai.


Dia 01 de outubro , perdi meu papai. Ele foi um grande homem. Muitas coisas boas ele nos ensinou, temos o orgulho em dizer que sua vida foi um exemplo de amor e de trabalho.
Obrigado LEANDRE JORGE pelo carinho e dedicação que voce dedicou a toda familia. Sentiremos sua falta, estamos em paz pois sabemos que Deus preparou o lugar para sua morada.

Essa é a galera da Lorena, amanhã dia 22 de outubro ela completa 13 anos. Estamos todos felizes por mais um ano de vida que Deus lhe deu.

parabéns Lorena.

Nós te amamos.

domingo, 7 de outubro de 2007

SE DEUS É POR NÓS, QUEM SERÁ CONTRA NÓS...

Uma senhora muito pobre telefonou p/ um programa cristão de rádio pedindo ajuda.
Um bruxo do mal que ouvia o programa resolveu pregar-lhe uma peça.
Conseguiu seu endereço, chamou seus secretários ordenou que fizessem uma compra e levassem para mulher, com a seguinte orientação:
- Quando ela perguntar quem mandou, respondam que foi o diabo!
Ao chegarem na casa, a mulher os recebeu com alegria e foi logo guardando os alimentos.
Os secretários do bruxo, conforme a orientação recebida, lhe perguntaram:
- A senhora não quer saber quem lhe enviou estas coisas?
A mulher, na simplicidade da fé, respondeu:
- Não, meu filho. Não é preciso. Quando Deus manda, até o diabo obedece!

NÃO SE PREOCUPE DE QUE MANEIRA VIRÁ SUA VITÓRIA! MAS QUANDO DEUS DETERMINA... ELA VEM...... AH,VEM!

ANÚNCIO PARA ARRUMAR NAMORADA

Matéria publicada em um jornal de circulação diária, do Estadodo Ceará. (Leia também a resposta da pretendente).

Homem descasado procura...
Homem de 40 anos, que só gosta de mulher, após casamento de sete anos, mal sucedido afetivamente, vem através deste anúncio, procurar mulher que só goste de homem, para compromisso duradouro, desde que esta preencha certos requisitos: O PRETENDIDO exige que a PRENTENDENTE tenha idade entre 28 e 40 anos, não descartando, evidentemente, aquelas de idade abaixo do limite inferior, descartando as acima do limite superior. Devem ter um grau razoável de escolaridade, para que não digam, na frente de estranhos: 'menas vezes', 'quando eu si casar', 'pobrema no úter', 'eu já si operei de apênis', 'é de grátis', 'vamo de a pé', 'adoro tar com você' e outras pérolas gramaticais.
Os olhos podem ter qualquer cor, desde que seja da mesma e olhem para uma só direção. Os dentes, além de extremamente brancos, todos os 32, devem permanecer na boca ao deitar e nunca dormirem mergulhados num copo d'água. Os seios devem ser firmes, do tamanho de um mamão papaia, cujos mamilos olhem sempre para o céu, quandomuito para o purgatório, nunca para o inferno. Devem ter consistência tal que não escapem pelos dedos, como massa de pão.Por motivos óbvios, a boca e os lábios, devem ter consistênciamacia, não confundir com beiço. A barriga, se existir, muitopequena e discreta, e não um ponto de referência.
O PRETENDIDO exige que a PRETENDENTE seja sexualmente normal, isto é, tenha orgasmos, se múltiplos melhor, mas mesmo que eventuais, quando acontecerem, que ela gema um pouco ou pisque os olhos, para que ele sinta-se sexualmente interessante.Independentemente da experiência sexual do PRETENDIDO, este exige que durante o ato sexual a PRETENDENTE não boceje, não ria, não fique vendo as horas no rádio relógio, não durma oucochile.
O PRETENDIDO exige que a PRETENDENTE não tenha feito nenhuma sessão de análise, o que poderia camuflar, por algum tempo, uma eventual esquizofrenia.A PRETENDENTE deverá ter um carro que ande, nem que seja uma Brasília, ou que tenha dinheiro para o táxi, uma vez que pelaprópria idade do PRETENDIDO, ele não tem mais paciência paralevar namorada de madrugada para casa.Enviar cartas com foto recente, de corpo inteiro, frente e costas, da PRETENDENTE, para a redação deste jornal, para ocodinome: 'CACHORRO MORDIDO DE COBRA TEM MEDO ATÉ DE BARBANTE'.>Resposta da
PRETENDENTE,
publicada dias após, no mesmo periódico Cearense :
Prezado HOMEM DESCASADO...Li seu anúncio no jornal e manifesto meu interesse em manter um compromisso duradouro com o senhor, desde que (é claro) o senhor também preencha outros 'certos' requisitos que considero básicos! Vale lembrar que tais exigências se baseiam em conclusões tiradas acerca do comportamento masculino em diversas relações frustradas, que só não deixaram marcas profundas em minha personalidade, porque 'graças a Deus', fiz anos de terapia, o que infelizmente contraria uma de suas exigências!Quanto à idade convém ressaltar que espero que o senhor tenha amaturidade dos 40 anos e o vigor dos 28, e que seu grau deescolaridade supere a cultura que porventura tenha adquiridoassistindo aos programas do 'Show do Milhão'...!
Seus olhos podem ser de qualquer cor desde que vejam algo alémde jogos de futebol e revistas de mulher pelada. E seus dentesdevem sorrir mesmo quando lhe for solicitado que lave a louçaou arrume a cama. Não é necessário que seus músculostenham sido esculpidos pelo halterofilismo, mas que seusbraços sejam fortes o suficiente para carregar as compras. Quantoà boca, por motivos também óbvios, além de cumprir comeficiência as funções a que se destinam, as bocas norelacionamento de um casal devem servir, inclusive, parapronunciar palavras doces e gentis e não somente: 'PEGA MAIS UMA CERVEJA AÍ, MULHER!'.
A barriga, que é quase certo queo senhor a tenha, é tolerável, desde que não atrapalhe para abaixar ao pegar as cuecas e meias que jamais deverão ficarno chão. Quanto ao desempenho sexual espera-se que corresponda ao menos polidamente à 'performance' daquilo que o senhor 'diz que faz' aos seus amigos! E que durante o ato sexual, não precise levar para a cama livros do tipo: 'Manual do corpo humano' ou 'Mulher, esse ser estranho'!No que diz respeito ao ítem alimentação, cumpre estar atualizadocom a lista dos melhores restaurantes, ser um bom conhecedor devinhos e toda espécie de iguarias, além de bancar as contas,evidentemente. Em relação ao carro, tornam-se desnecessários os trajetos durante a madrugada, uma vez que, havendo correspondência nas exigências que por ora faço, pretendomudar-me de mala e cuia para a sua casa ... meu amor!!!

ass: A COBRA

domingo, 23 de setembro de 2007

SINAIS GERAIS DO USO DE QUALQUER DROGA

Esta é uma pequena porção do livro LIVRE SEU FILHO DAS DROGAS que estarei lançando em novembro deste ano. Como orientação, daremos a seguir uma série de sintomas e sinais que poderão ajudar na identificação do viciado, lembrando apenas que, isoladamente esses sintomas e sinais podem não significar muito, mas em conjunto, aliados ao bom senso, darão uma segura orientação.
Antes de diagnosticar qualquer pessoa quanto ao uso de drogas com base nos sinais aqui apresentados, temos que tomar o cuidado na observação, pois alguns desses sinais podem existir sem o uso de drogas. Os itens relacionados podem estar todos presentes na pessoa do viciado ou somente alguns.
O fato de um adolescente ouvir músicas estridentes em alto som não significa que ele está usando drogas, essa é uma característica de certos adolescentes na atualidade. O olho vermelho numa pessoa pode ser uma irritação qualquer, conjuntivite, por exemplo. Se você, porém notar o conjunto de sinais aqui apresentados numa pessoa, fique atento, pois você poderá salvar essa pessoa de um grande abismo.

Mudanças bruscas no comportamento
Síndrome amotivacional, isto é, falta de motivação para as atividades comuns.
Queda de rendimento escolar ou abandono dos estudos
Queda na qualidade do trabalho ou seu abandono
Inquietação, irritabilidade, insônia ou , ao contrário, depressão ou sonolência.
Atitudes furtivas, atitudes impulsivas.
Uso de óculos escuros mesmo sem excesso de luz, camisas de manga longa mesmo sem calor.
Desaparecimento de objetos de valor, presença de comprimidos estranhos, embalagens de comprimidos, frascos de colírios, frascos de "xaropes" .
Uso de sons e alta tonalidade
Troca do dia pela noite
Olhos avermelhados

Esses itens relacionados acima são algumas das evidências na vida do viciado, porém outros sintomas acontecem dependendo do tipo de droga ingerida.
Algumas drogas trazem efeitos relaxantes nos músculos, outras mexem no sistema nervoso central, existem aquelas que tem efeito imediato, aquelas que os efeitos são retardados, existem drogas que causam dependência e outras não, algumas são alucinógenas, provocam alucinações, outras sedativas e hipnóticas, estimulantes e inalantes, enfim, a gama de informações sobre o tipo de drogas e seus efeitos serão relacionadas uma a uma.
Fala sem nexo, andar cambaleante, reflexos incertos, dificuldades de alimentação, problema de respiração, transpiração e febre, náuseas, espirro, sangue nasal, boca seca, tremores, olhos esbugalhados, dores de barriga, pânico, fadiga, são alguns dos sintomas e efeitos resultantes do consumo de drogas.

Prof. JOÃO LEANDRE JORGE

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

A SEMENTE

Conta-se que uma distinta professora que morava na cidade resolveu dar aulas para uma comunidade muito carente onde ninguém se atrevia ir. Ela foi criticada por alguns colegas que tentaram disuadi-la para não ir até aquele lugar tão atrasado, muitos a chamaram de louca por trocar o conforto da cidade pelo desconforto do lugarejo. Realmente o lugar era muito feio e as pessoas ali viviam sem ânimo qualquer. mesmo com todos os problemas apresentados ela decidiu dar aula e ajudar aquele povo esquecido. Assim que a professora chegou no vilarejo, as pessoas estranharam a mulher que sem conhecer ninguém acenava com a mão como se tivesse dando tchau para todos. Esse gesto ela repetia quase que todos os dias assim que chegava de trem e quando ia embora também. A professora dava tchau pra ninguém. Os alunos apesar de gostarem dela achavam que ela era louca. Certo dia um aluno se aproximou da bondosa professora e lhe disse: " professora, assim que voce chegou aqui nossa vida melhorou demais, nós estamos contentes com seu trabalho, mas tem uma coisa que eu queria lhe dizer... ". "Diga então disse a professora". O aluno constrangido falou: sabe o que é professora, as pessoas acham que voce é louca porque fica dando tchau pra ninguém assim que chega e quando vai embora. A professora disse ao garoto: eu gostaria que voce viesse comigo até a cidade então vou te mostrar algo muito importante. O garoto tomou o trem com ela e então no caminho a professora mostrava as flores do campo, as arvores, os pássaros e como a beira da estrada estava bonita e florida. Ela perguntou ao menino: como era esse lugar antes de eu chegar aqui? " ora era muito feio, não tinha nem arvóres , nem flores, não tinha nada. Então menino; disse ela, durante todos esses dois anos que viajo até o vilarejo, eu sempre lancei isso que esta na minha bolsa. "O que é isso professora?" São sementes, eu sempre lancei sementes de frutos e flores, e quando as pessoas imaginam que estou que estou dando tchau, na verdade eu aceno com a mão para jogar as sementes.

sábado, 8 de setembro de 2007

PROCURA-SE ALI BABÁ

Os quarenta ladrões do mensalão já foram encontrados, basta saber se serão condenados.
No Brasil da era moderna procura-se, no entanto, o Ali Babá que pode ter sido contratado pelos ladrões, que reconhecem a utilidade de uma figura carismática e fútil e que tenha se transformado em representante oficial da quadrilha, que mantenha a polícia à distância, aumentando a sua capacidade de saque.
O que acontece de fato é que para viver em boa paz e não ter inimigos, o brasileiro se dispõe a agüentar calado as injustiças praticadas debaixo do seu nariz. Enquanto isso os Ali Baba´s brasileiros, como Ali Calheiros, continuam dizendo a famosa frase "Abre-te Sesámo" e com portas escancaradas continuam roubando os cofres públicos e a esperança dos brasileiros. Na cabeça deles, ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão, mas na justiça divina, ladrão que rouba o povo ou quem quer que seja, continua sendo ladrão e merece condenação.
prof. JOÃO LEANDRE JORGE

O SABONETE

Uma criança durante algum tempo ajuntava moedinhas para comprar um presente para a sua mamãe. Ela foi a uma loja e escolheu um sabonete bem cheiroso e pediu ao dono da loja que embrulhasse para presente, que fizesse um embrulho bem bonito.
O homem olhou para o garoto e disse: você tem certeza que não quer escolher outra coisa? Tem presentes mais interessantes, um porta-retratos, vaso com flores, bijuteria, tem tantas outras coisas.
O menino humildemente respondeu: o dinheiro que tenho só dá para comprar este sabonete. O dono da loja balançou a cabeça e começou a contar sua história. Eu sei o que é isso garoto. Eu também passei por isso. Quando eu era menino como você, também queria dar um presente para a minha mamãe, durante muito tempo trabalhei, trabalhei e nunca consegui dar um bom presente para ela. Com muito dificuldade eu comprei essa loja, economizei o máximo para comprar as mercadorias que aqui estão e quando eu estava estabilizado, depois que adquiri condições para lhe dar um bom presente, de repente, ela ficou doente e veio a falecer.
O garoto olhou para aquele homem e disse: nem mesmo um sabonete?
Moral da história: O verdadeiro valor do presente está na intenção oferecida, não perca oportunidades de presentear amigos, pessoas amadas, por falta de condições para comprar um "bom presente". As vezes o melhor presente está no gesto de carinho e na palavra amiga no momento oportuno. Mesmo que seja um sabonete, uma flor ou até um pequeno bilhete, nunca deixe de presentear a quem você ama.
Prof. JOÃO LEANDRE JORGE

domingo, 19 de agosto de 2007

CÓDIGO MORSE

Uma pequena notícia no jornal anunciava um emprego numa grande empresa de navios. Eles estariam selecionando apenas uma pessoa. O requisito básico para este emprego era “entender o código Morse”. O código Morse é uma espécie de sinal usado para comunicação entre aeronaves e embarcações marítimas.
Como o desemprego era muito grande naquela região portuária, no dia da entrevista a sala da recepção da empresa estava lotada. Havia mais ou menos 40 pessoas aguardando a entrevista. O horário combinado para comparecer na empresa era 8:00 horas da manhã.

O Relógio apontava 8:00 horas: Pii pi pi piiiiiiii pi pi pi piiiiii piiiiii pi pipipi Pii pi pi piiiiiiii pi pi pi
As pessoas chegaram cedo, um pouco antes das oito, a maioria, talvez 90% dos interessados eram rapazes. Eles estavam bem vestidos e sonhavam com o emprego cujo salário era bem convidativo. Enquanto a secretária não chegava, o porteiro estava ali para recepciona-los.

O Relógio apontava 8:15 horas: Pii pi pi piiiiiiii pi pi pi piiiiii piiiiii pi pipipi Pii pi pi piiiiiiii pi pi pi
A ansiedade dos que aguardavam era evidente. Alguns roíam as unhas, outros cruzavam os dedos, arrumavam o cabelo, ensaiavam o discurso na mente enquanto esperavam a chegada da recepcionista para preencherem a ficha da entrevista.

O Relógio apontava 8:30 horas: Pii pi pi piiiiiiii pi pi pi piiiiii piiiiii pi pipipi Pii pi pi piiiiiiii pi pi pi
Depois de meia-hora, Ouvia-se a reclamação de alguns que já estavam cansados de esperar e sentiam-se incomodados porque até aquele momento ninguém sequer foi pelo menos dar uma satisfação do atraso, a secretária não chegou e o porteiro não sabia dizer o que estava acontecendo.

8:45 horas: Pii pi pi piiiiiiii pi pi pi piiiiii piiiiii pi pipipi Pii pi pi piiiiiiii pi pi pi
Existia na sala da recepção, bem no canto esquerdo, uma pequena porta azul que estava fechada. Um moço vestido de amarelo levantou-se do meio de toda aquela gente e se aproximou da porta e ficou ali parado, em pé, olhando para o relógio.

9:00 horas da manhã: Pii pi pi piiiiiiii pi pi pi piiiiii piiiiii pi pipipi Pii pi pi piiiiiiii pi pi pi
A não ser o porteiro, até aquele momento ninguém apareceu na empresa. Enquanto isso, o povo reclamava a falta de respeito pelo atraso, alguns desanimados foram embora, mas o moço de amarelo abriu a porta azul e entrou.

O Relógio apontava 9:30 horas da manhã:
A essa altura do “campeonato” os ânimos estavam acirrados e podia se ouvir palavrões e muitos reclamos. Quase metade das pessoas nem estavam mais ali. De repente surge alguém por aquela porta azul e pede silêncio.
“ Silêncio, silêncio , por favor, silêncio. Vocês podem sair, podem ir embora porque nós já escolhemos uma pessoa para admitirmos”
O tumulto começou e as pessoas questionaram: “Como Já escolheram se nós nem sequer fomos entrevistados?”.
“Calma, Calma”, respondeu aquele senhor: Nós enviamos a mensagem em “código Morse” desde às oito horas da manhã . A mensagem era essa: Pii pi pi piiiiiiii pi pi pi piiiiii piiiiii pi pipipi Pii pi pi piiiiiiii pi pi pi, ou seja, para ser entrevistado, entre pela porta azul no lado esquerdo da recepção às 9:00 horas
“Sinto muito informar-lhes, mas, A única pessoa que estava atenta e entendeu a mensagem do código Morse foi aquele moço de amarelo, por isso não é necessário entrevistar mais ninguém”.

Moral da estória: Nós perdemos várias oportunidades na vida por não entendermos as mensagens que nos são direcionadas ou talvez por não estarmos atentos a essas mensagens.

Prof. JOAO LEANDRE JORGE

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

BOLO QUADRADO

Todas as vezes que FABI ia à casa de sua amiga, Marta lhe servia bolos quadrado. Por curiosidade ela perguntou à sua amiga por que ela só fazia bolos quadrados.
Marta lhe contou que quando ela era mais nova, a mãe lhe ensinara a fazer bolos quadrados, disse que era o certo.
FABI, conhecida da família, equivocada, foi até a casa da mãe de Marta e lhe fez a mesma pergunta: Por que a senhora ensinou sua filha a fazer apenas bolos quadrados? E também, por que a senhora só faz bolos quadrados? Ora FABI, respondeu dona Karina, fazer bolos quadrados é o certo! Minha mãe me ensinou assim, lá em casa a gente só comia bolos quadrados.
Inconformada com aquela resposta, FABI continuou sua pesquisa. Ela foi até a casa da vó de Marta, uma velhinha bem simpática, beirando os seus 80 anos de idade, muito lúcida e hospitaleira.
FABI com muito respeito e cuidado, procurou falar com a Vovó Maria de forma simples. Ela contou à vovó que gostava muito da neta dela e que sua neta só fazia bolos quadrados e que essa era uma tradição de família.
Vovó Maria estranhou a expressão “tradição de família” e perguntou à FABI, por que tradição de família? Bem, respondeu FABI, Marta disse que aprendeu com dona Karina que o correto mesmo é fazer bolos quadrados e dona Karina disse também a mesma coisa e que foi a senhora que a ensinou assim.
Ora minha filha! Eu nunca disse isso. Eu sempre fiz bolos quadrados porque nunca tive fôrmas redondas; pra mim, bolo é bolo, pode ser quadrado, pode ser redondo, triangular, de qualquer forma.
É interessante notar que se passaram quase oitenta anos e eu nunca soube disse.

Moral da história: Às vezes pensamos de forma “quadrada” porque não abrimos a mente para aquilo que é real e verdadeiro.
Condicionamos-nos ao místico, ao cultural, ao religioso sem considerar aquilo que é cientifico.
Prof. JOÃO LEANDRE JORGE

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

A CORRIDA DOS SAPOS

Num brejo distante da capital, uma comunidade de sapos se reúne com freqüência para realizar eventos entre eles. Os sapos decidiram promover uma corrida e muitos deles se inscreveram para participar dessa maratona.
O lugar determinado para a corrida era um brejo muito irregular, cheio de pedras, buracos e galhos tortuosos. O prêmio seria dado àquele que conseguisse chegar primeiro ao topo do morro ao lado do brejo.
É dada a largado, a platéia vibra com gritos e aplausos. Os sapos começam a enfrentar os obstáculos e logo de cara um deles desiste. O lugar e realmente difícil e o público presente percebe e começa a se manifestar dizendo: “ eles não vão conseguir, é muito difícil, eles não vão conseguir ” .
No meio do caminho um tropeça, outro se machuca, outro ainda fica extremamente cansado e a multidão de sapos continua dizendo; “ eles não vão conseguir “.
Quase no final do percurso sobraram apenas três participantes, três exaustivos sapinhos que insistiam na corrida apesar de ouvirem ” eles não vão conseguir” “eles não vão conseguir” .
De fato eles não conseguiram chegar ao topo da montanha com exceção de um apenas. Nas ultimas puladas do sapo ganhador o povo ainda insistia nas palavras “ele não vai conseguir, esta difícil demais, com certeza ele não vai conseguir”.
Com perseverança e determinação o sapinho totalmente cansado e literalmente quebrado chegou ao ponto mais alto para receber o premio. Os repórteres se aproximaram dele e com entusiasmo perguntavam? Como conseguiu?, sim como conseguiu essa façanha?, responda; como conseguiu vencer todos os obstáculos? E o sapo não respondia nada! Como conseguiu vencer? O sapo dizia : ãn? Como conseguiu vencer os obstáculos? E o sapo respondia: ãn?, ãn? Por que não responde? Ãn? Ãn? Fale conosco dizia o repórter. Ãn? Ãn?.
Depois de algum tempo uma sapinha aproximou-se dos demais e disse : ele é surdo, não responde porque é surdo!

Moral da história:
o sapo só conseguiu vencer porque não podia ouvir os gritos da platéia que dizia que eles não conseguiriam. Na vida real devemos tapar os ouvidos das palavras negativas que impedem que sejamos vitoriosos. Devemos prosseguir em nossa caminhada independentemente das circunstancias sejam boas ou ruins. Devemos confiar em Deus que sempre nos dará força para vencermos a corrida

Prof. JOÃO LEANDRE JORGE

domingo, 5 de agosto de 2007

O ANEL

Sentado bem lá no fundo da sala de aula, José Carlos um garoto tímido de dezesseis anos, não tinha amigos. Ele se sentia desprezado pelos colegas de classe pelo fato de que seus hábitos eram bem diferentes dos demais.
José Carlos levava frutas para comer no intervalo, gostava de ler e desenhar enquanto que a galera da sala curtia músicas e bate-papo.
Um dia o garoto se aproximou do professor e lhe contou como se sentia. Ele dizia ao mestre que seus amigos não lhe davam valor e o menosprezavam.
O professor ocupado com as tarefas da classe, provas para corrigir, não deu atenção ao moço e lhe disse: “Depois a gente conversa sobre isso. Eu preciso que você me ajude, Estou precisando de dinheiro por isso vá até ao mercado e tente vender este anel. Eu não sei quanto custa o anel, mas não venda por menos do que duas moedas de ouro”.
O anel era muito bonito e tinha uma pedra esverdeada toda cheia de detalhes.
Mesmo desanimado pela falta de atenção do professor com o seu problema, o garoto pegou o anel e saiu oferecendo para várias pessoas que encontrava.
José Carlos se esforçou e ficou o dia inteiro oferecendo o anel, mas cada pessoa que era abordada por ele, oferecia um valor inferior a duas moedas de ouro.
Um dizia: Isso não vale duas moedas de ouro, eu te dou, duas moedas de prata. Outro ofereceu apenas uma moeda de ouro, outro ofereceu menos ainda.
O garoto desanimado voltou ao professor e explicou o que aconteceu. Ele Disse: “Sabe professor; eu tentei vender, mas cada um dava um valor diferente para o anel e como eu não sabia o valor verdadeiro, eu não consegui nada”. “Ta aqui o anel”.
O professor olhou para o rapaz e lhe disse: “Vamos fazer o seguinte: Você vai até o joalheiro que fica na praça central e peça para ele avaliar o anel”. “Pergunte a ele quanto custa o anel e se ele compra”.
José Carlos foi ate o joalheiro e fez como o professor mandou.
O joalheiro com uma lupa observou aquela jóia com bastante cuidado e então disse ao moço: “Garoto, essa peça é muito rara, o anel além de ser ouro puro, tem uma pedra grande de esmeralda pouco comum. Este anel vale pelo menos 70 moedas de ouro”. Eu não posso dar essa quantia a voce , mas se quiseres, eu te pago 58 moedas de ouro.
José Carlos estalou o olho, engoliu seco e falou para o joalheiro que depois de conversar com o professor ele voltaria ali.
Apressadamente, totalmente entusiasmado, o moço foi à escola e sem bater na porta ele entrou na sala do professor e contou o que aconteceu ali na joalheria e falou do valor real do anel.
O professor também entusiasmado disse ao garoto: “Agora podemos conversar sobre aquele assunto que você me falou dos amigos não te darem o devido valor”.
Todos nós temos valor, mas o valor correto de cada pessoa ou objeto só pode ser identificado quando é avaliado por um especialista. Dentro daquilo que eu entendo do ser humano, você é um garoto de ouro, porém, Deus é o maior especialista em gente, foi ele quem criou o homem e Ele mesmo te valoriza te dando habilidades e capacidade para ser diferente”.
Enquanto o professor falava, as lágrimas corriam no rosto de José Carlos que compreendeu o profundo valor de sua vida.
Voce que lê essa história saiba de uma vez por todas que o seu valor é imensurável. você é singular, dessa forma se torna raro (a) e especial. Nunca permita que o menosprezem pois voce faz parte do sonho de DEUS antes mesmo de nascer.

Prof. JOÃO LEANDRE JORGE

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

JOÃO NINGUÉM

Até hoje me perguntam:
- Qual é o seu nome?
- João Leandre Jorge
- Espera ai, e seu sobrenome?
- Eu não tenho
- Como assim?
- Eu tenho três nomes: João, Leandre e Jorge
- Como as pessoas te chamam?
- Alguns me chamam de Leandre Jorge, outros de João Leandre, há quem me chame de João Jorge e outros de Jorge Leandre ou simplesmente Leandre.
- Como você prefere que te chamem?
- A preferência é de quem chama por mim, eu não tenho preferência porque gosto do João, gosto do Leandre, gosto do Jorge, eu gosto de mim. Podem até me chamar de Joãozinho, eu continuo gostando de mim e do meu nome. Eu me amo, é verdade, eu me amo demais.
Lembra-se daquela frase dita por Jesus “ame ao próximo como a ti mesmo?”, então, eu aprendi a amar as pessoas me amando.
Eu aprendi a me amar quando descobri o grande amor de Deus por mim. Quem era eu pra que Ele se preocupasse tanto comigo a ponto de enviar seu único Filho para me substituir numa cruz?
Quem sou eu pra receber tanta proteção e não temer mal algum se estiver andando no vale da sombra da morte? Por que Ele me levaria pra descansar aos pastos verdejantes e às águas tranqüilas se eu não tivesse valor?
Sinto-me tão forte, tão seguro a ponto de me achar capaz de assumir o comando de toda e qualquer situação, pois nada me derruba a não ser a ausência de Deus. Ele é o meu pastor e nada me faltará.
Porque me amo, eu mesmo decidi estar no lugar certo e com as pessoas certas ao meu redor, sempre na hora certa. Decidi tomar atitudes corretas, medir as palavras que saem da minha boca, selecionar aquilo que vejo e ouço, decidi ocupar meus pensamentos com coisas boas e honestas. Porque me amo vou ter gestos positivos e saberei me calar com facilidade nas situações diversas.
Eu me chamo João porque João é um nome comum assim como sou comum, João é um nome importante assim como eu sou importante. Não sou um João ninguém, mas se ninguém é perfeito, então eu posso ser um João ninguém pela minha imperfeição, ou quem sabe ser o João perfeito, já que ninguém; é perfeito.

domingo, 29 de julho de 2007

A ORIGEM DO PR

Em 1807 Portugal foi ameaçado de invasão pelos franceses. Napoleão Bonaparte exigia dos portugueses a quebra de relacionamento comercial com a Inglaterra. Os portugueses dependiam economicamente dos produtos ingleses e não viam saída para o problema.
A solução foi pedir ajuda à Inglaterra e fugir para a “ colônia do Brasil “. Foi o que fizeram, em janeiro de 1808 o príncipe Dom João VI juntamente com a corte portuguesa chegaram ao Brasil com 15000 pessoas em média. Junto com a comitiva vieram músicos, cantores, artistas e pintores para alegrar a corte. O Príncipe Regente trouxe a metade do dinheiro que circulava em Portugal, trouxeram móveis e utensílios para morarem aqui definitivamente.
É interessante notar que durante 300 anos, ninguém da realeza portuguesa se interessou ao menos uma vez em conhecer o Brasil. Os nobres portugueses fugiram repentinamente de Portugal e não planejaram a vinda de tanta gente pra cá.
A decisão do Príncipe Regente Dom João VI foi invadir as melhores casas que havia no Rio de Janeiro e também na Bahia para acomodar as 15000 pessoas que vieram com ele. Ele “simplesmente” determinou que colocassem a sigla PR na porta da casa invadida como sendo a ordem máxima do Príncipe Regente.
È claro que houve revolta dos brasileiros naquela ocasião, por isso a interpretação dada à sigla PR foi Ponha-se na Rua.
Depois de 200 anos deste acontecimento, surge novamente a sigla PR como sendo o Partido da República. Este partido nasceu repentinamente por causa da ameaça de extinção dos partidos sem representatividade eleitoral no âmbito nacional, em especial o PL ( Partido Liberal ) que fundiu-se com o PRONA, partido do falecido ENEAS. Alguns políticos de partidos menores pediram ajuda aos maiores para os protegerem afim de não sumirem também do mapa.
O PR do Brasil Império foi cruel com os brasileiros, esperamos que os “Príncipes Regentes” do PR do Brasil República não manchem ainda mais a triste história política da nação brasileira.

Prof. João Leandre Jorge

UM PEDAÇO DE BOLO

A FILHA DIZIA À MÃE COMO TUDO DAVA ERRADO EM SUA VIDA. ELA NÃO FOI BEM NA PROVA DE MATEMÁTICA, O NAMORADO RESOLVEU TERMINAR COM ELA E A SUA MELHOR AMIGA ESTAVA MUDANDO DE CIDADE.
EM MOMENTOS DE TRISTEZA A MÃE SABIA QUE PODERIA AGRADAR A FILHA PREPARANDO-LHE UM BOLO.
LOGO A MÃE SEPAROU OS INGREDIENTES E UTENSÍLIOS QUE USARIA E OS COLOCOU NA MESA E PERGUNTOU À FILHA;
- QUERIDA, QUER UM PEDAÇO DE BOLO?
- MAS JÁ MAMÃE? É CLARO QUE QUERO, SEUS BOLOS SÃO DELICIOSOS.
- ESTA BEM, RESPONDEU A MÃE, BEBA UM POUCO DESSE ÓLEO DE COZINHA!
ASSUSTADA A MOÇA RESPONDEU
- CREDO, MÃE!
- QUE TAL ENTÃO COMER UNS OVOS CRÚS, FILHA!
- QUE NOJO, EU NÃO COMO ISSO.
- QUER ENTÃO UM POUQUINHO DE FARINHA DE TRIGO COM UM POUCO DE BICARBONATO DE SÓDIO?
- MÃE, ISSO NÃO PRESTA, MAS POR QUE ESTA FAZENDO ISSO COMIGO?
A MÃE COM MUITA SABEDORIA EXPLICOU O MOTIVO À FILHA, DIZENDO:
- É VERDADE QUERIDA, TODAS ESSAS COISAS PARECEM RUINS SOZINHAS, MAS QUANDO COLOCADAS JUNTAS, NA MEDIDA CERTA, ELAS FAZEM UM BOLO MUITO DELICIOSO...
- DEUS TRABALHA DA MESMA FORMA, A GENTE PERGUNTA POR QUE EU TENHO QUE PASSAR POR ISSO OU AQUILO, POR MOMENTOS DIFÍCEIS? DEUS SABE QUE QUANDO ELE PÕE OS “INGREDIENTES” NA MEDIDA E ORDEM EXATA, ELES SEMPRE NOS FARÃO BEM.
A GENTE SÓ PRECISA CONFIAR NELE E TODAS AS COISAS QUE CONSIDERAMOS RUINS, SE TORNARÃO BOAS E NOS TRARÃO LIÇÕES PARA A VIDA.
DEUS É LOUCO POR VOCE, ELE TE MANDA FLORES TODAS AS PRIMAVERAS, O NASCER DO SOL TODAS AS MANHÃS, E SEMPRE QUE VOCE QUISER CONVERSAR, ELE VAI TE OUVIR.
ELE PODE VIVER EM QUALQUER LUGAR DO UNIVERSO, MAS ESCOLHEU O SEU CORAÇÃO PARA FAZER MORADA.
AO INVÉS DE RECLAMAR DAS DIFICULDADES E PROBLEMAS COMUNS DA VIDA, PROCURE AGRADECER A DEUS EM TUDO, ATE POR PODER COMER UM PEDAÇO DE BOLO.
Prof. JOÃO LEANDRE JORGE


O PODER PÚBLICO

No final da tarde, mais precisamente no final do expediente, um homem aproximou-se de três “trabalhadores” da prefeitura de uma cidade qualquer.
Curioso para saber que tipo de serviço era aquele que os três homens faziam o dia inteiro! Perguntou:
¬ sinceramente eu não estou entendendo nada, enquanto um de vocês cava o buraco o outro vem com a terra e cobre o mesmo buraco e depois o outro vem e anota alguma coisa no papel. O que vocês estão fazendo? Que tipo de serviço é este?
¬ Ora douto! Aquele moço ali é o fiscal, ele anota quantos buracos a gente já fez, agora, eu e o Zé estamos fazendo a nossa parte. Eu cavo e ele fecha a cova. A gente não tem culpa se o funcionário que joga a semente não veio.

Moral da história: Na verdade poderíamos considerar: “imoral da historia”, porque de fato é o que acontece com o “poder tudo”, quero dizer, com o “poder” público. Trabalhos inúteis estão em toda parte, viaduto no meio do nada, funcionários ociosos e inconseqüentes. Parece que muitos foram treinados para “trabalhar” contra a administração pública e torcer para dar tudo errado. Se não fosse trágico seria cômico.

Prof.JOÃO LEANDRE JORGE

O GALO E A RAPOSA

Havia um galo muito esperto que se empoleirou num galho de árvore para montar guarda. Uma raposa astuta, traiçoeira, aproximou-se dele vagarosamente e com voz suave e meiga disse: “Companheiro galo, eu não vejo razão pra gente brigar tanto correndo um do outro, quero dar a noticia que devemos viver como bons amigos. Desça daí e venha conversar comigo mais de perto, nós raposas estamos arrependidas e agora queremos as pazes com as galinhas e galos.”
O galo atento respondeu: “Que bom minha amiga raposa, fico feliz com a noticia em saber que podemos confiar em vocês raposas, acho que as boas novas já se espalhou pois daqui de cima vejo dois grandes cães que se aproximam rapidamente. Com certeza eles estão chegando para festejar com a gente este tratado de paz.”
Temendo a segurança a hipócrita raposa disse ao galo: “Querido amigo, sinto muito não poder ficar, lembrei-me que tenho um compromisso inadiável e infelizmente deixaremos este encontro para outro dia.”
O galo ajuizado dava suas cocorejadas lá do alto ao ver a hipócrita raposa correndo enraivecida.

Moral da história: Os astutos políticos são hipócritas como raposas, eles adulam seus eleitores e ate inimigos mostrando-lhes cordialidade e afeto, principalmente quando a necessidade de votos os obriga a isto. Quando conseguem o que querem , afastam-se rapidamente.
O povo brasileiro tem sido enganado pela hipocrisia de pessoas que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência . Hipócrita , segundo a interpretação no grego significa ator, aquele que apenas representa um personagem. ABRAHAM LINCOLN definiu o hipócrita como o homem que assassinou os pais... e pede clemência alegando ser órfão.
Chega de impunidade, chega de corrupção, chega de sermos usados e comidos pelas raposas, vamos montar guarda, sermos prudentes e espertos, buscar a direção de Deus e mostrar que somos um povo ajuizado e que podemos nos organizar para fazer a diferença nesta nação.

Prof. JOAO LEANDRE JORGE

segunda-feira, 23 de julho de 2007

DEUS É BOM E SABE O QUE FAZ

Numa província africana na época medieval habitava um rei que era fascinado por caça. Ele gostava de explorar as florestas indo a busca de animais pequenos e grandes.
Sempre em suas caçadas o rei levava com ele um servo, um moço muito prestativo que tinha como hábito dizer: "Deus é bom e sabe o que faz".
Quando o rei entrava mata adentro e atirava num animal qualquer e acertava o bicho, o servo dizia: "Deus é bom e sabe o que faz". O rei observava o moço, às vezes o admirava e outras vezes se sentia irritado por ouvir constantemente "Deus é bom e sabe o que faz".
Quando o rei atirava e não acertava o alvo mesmo assim o servo dizia: "Deus é bom e sabe o que faz".
Numa dessas caçadas espetaculares o rei entusiasmado com o ruído de uma fera escondida no mato, percebeu que era um animal selvagem de grande porte, vagarosamente apontou o seu rifle, com o dedo encaixado no gatilho soltou rapidamente o disparo da arma e errou o tiro. O servo observava a façanha do rei e mais uma vez repetia a frase: "Deus é bom e sabe o que faz".
O animal furioso depois de ameaçado correu em direção ao rei e num salto impressionante conseguiu alcança-lo e com seus dentes afiados e sua boca espumada de raiva, mordeu a mão do rei e lhe arrancou três dedos.
O rei desesperado totalmente ensangüentado sem os dedos da mão esquerda, clamava por socorro. Enquanto acudia o rei e tentava estancar o sangue o servo de forma tranqüila dizia: "Deus é bom e sabe o que faz".
Furioso com a atitude do servo e irritado com sua tranqüilidade em meio àquela situação, mandou prende-lo.
Passados alguns meses, mesmo sem os dedos e já recuperado das feridas e do susto que a fera lhe propôs, o rei voltou a caçar e levou uma outra pessoa consigo.
Procurando outras selvas para explorar o rei e seu novo servo sem perceber entrou em terras proibidas onde havia índios canibais. Esses índios sentiram o cheiro de carne de gente e numa emboscada capturaram o rei e o novo servo.
Como de costume os índios faziam todos aqueles rituais com batuques e danças antes de comer a caça. Depois de algumas horas o novo servo foi feito churrasquinho e os canibais se deliciaram com a carne dele.
Quando os índios foram amarrar o rei para a segunda cerimônia, o cacique da tribo percebeu que o rei não tinha os dedos da mão esquerda e então disse aos seus súditos. "Podem parar, nós não vamos comer este homem, ele é defeituoso, vejam ele não tem os dedos da mão. Soltem-no e deixe o ir, ele não serve pra nós. N ós não comemos gente defeituosa".
O rei assustado e ao mesmo tempo aliviado não parava de pensar na frase: "Deus é bom e sabe o que faz"
Depois de caminhar horas e horas até chegar ao seu castelo o rei determinado foi até o servo que estava preso e lhe contou toda a história e de como Deus o havia livrado da morte.
O servo ouviu atentamente a narração do rei e então disse: "Deus é bom e sabe o que faz" , obrigado Deus por eu não ter sido feito churrasquinho.
Moral da estória: Todas as coisas contribuem para o bem daqueles que amam a Deus.

domingo, 15 de julho de 2007

ABREUS BRASILEIROS

Com a pretensão de descobrir em seus estudos “ as leis fatais que regem a sociedade brasileira” , o historiador cearense CAPISTRANO DE ABREU quando consultado sobre o que colocar na constituição do Brasil, objetivamente ele respondeu:
- Apenas um parágrafo § “Que todos os brasileiros tenham vergonha na cara, revoguem-se as disposições em contrário.”
Para entender o contexto político da época ( final do séc XIX início do séc XX ), o outro ABREU, o jovem poeta CASSIMIRO DE ABREU escreveu num de seus poemas: “ venha a sátira mordente, brilha e viva tua veia, já que a cidade esta cheia, desses eternos Manés, os barões andam em dúzias, como os frades nos conventos, comendadores aos centos, viscondes aos pontapés, pinta este Rio num quadro, as letras falsas dum lado, as discussões do senado, as quebras os trambolhões, mascates roubando moças, e lá no fundo da tela, desenha a febre amarela, vida e morte aos cachações. “
Os ABREUS retrataram a raiz do cenário político do Brasil de hoje. Nessa trágica comédia, os barões, comendadores e viscondes, são os senadores, deputados e vereadores de hoje que pintam este Brasil num quadro, com falsos discursos dum lado, e tantos palhaços de outro, mercadores explorando mulheres, e lá no fundo da tela, desenha a grande favela, vida e morte aos cidadãos.
Não querendo me eximir da responsabilidade de cidadão, mas no intuito de poupar os brasileiros honestos, eu refaria a frase de CAPISTRANO dizendo: § “Que todos os políticos e brasileiros corruptos tenham vergonha na cara, revoguem-se as disposições em contrário.”
Prof. JOÃO LEANDRE JORGE
15/07/2007